No final, era tudo aquilo o que eles diziam não era? Sobre como não conseguimos superar essa tristeza, como não conseguimos viver sem as respostas que procuramos e como nos importamos tanto com o que dizem. No final, são apenas... Quadros. Feitos por diferentes autores, em diferentes épocas, sobre diferentes coisas e, o mais importante, apenas quadros. São essas cenas congeladas, sobre tristreza, humilhação, alegria, medo, entusiasmo que ficam presos em minha mente, nunca o filme, sempre os quadros, sempre os quadros de diretores que há muito já faleceram.
Querido resistente, devo admitir que até abri um sorriso ao lembrar do começo de minhas falas em uma época distinta, em que tudo que precisavamos fazer era estender os braços e acreditar. Acreditar em quê era algo que nunca nos preocupou. Às vezes algo tão maravilhoso caía em nossos braços, algo que nos tirava o fôlego por alguns segundos, algo que até hoje ainda acho que é magia.
Mas às vezes nossas pequenas mãos eram envolvidas por mãos maiores e nos sentíamos seguros, nos sentiamos também obrigados, enlaçados a uma outra pessoa.
E ai entra a pausa. Quer dizer, as coisas continuaram, assim como o texto e os quadros seguidos, um após o outro. Mas a sala ainda era a mesma. Aquela sala vazia, que em cada época se mostrava de uma forma, mas não importava o quê aquela sala tinha algo de especial, ela tinha um teto...
O que era mesmo que tinha nesse teto?
Um dia, tudo nesse blog deveria estar encadernado em um livro e eu pediria um autógrafo e acho que o mundo seria um pouquinho mais legal.
ResponderExcluirTudo nesse blog sempre me pareceu muito bonito.