terça-feira, novembro 15

Eu nunca fui ninguém. Por mais que eu passe pelos mesmos corredores, que encare os mesmos rostos, a estranheza de não pertencer ao mesmo lugar que todos os outros vai continuar a perseguir os covardes que estão sempre a fugir.

E na estranheza eu me entendo. Ao caminhar sozinha por um caminho pouco conhecido eu tento não me compreender e troco as letras, mudo seus formatos e zombo de suas concordâncias. Por onde caminho isso passa a ser normal, vê? Por onde eu caminho ninguém parece me reconhecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário