Tantas palavras, eu nunca aprendi o significado de todas elas, e quem diria, eu já estou crescendo. É medonho, revoltante e nada ecorajador, mas, acima de tudo, inevitável. Terei que cuidar daquelas fontes de esperanças para que não cresçam como nos, com esses buracos negros no lugar dos olhos, nebulosas... Nebulosas sempre me fazem lembrar daquelas tardes no deserto.

E se ficar?

Em algum momento você tem que parar e olhar pra tudo aquilo que você disse "olho mais tarde", i guess. E ai se depara com um monte de coisas que provavelmente nunca acontecerão.

Mas tantas outras aconteceram...










Acho difícil pensar só naquilo que se perdeu, porque até o perdido constróis alguma coisa, mesmo que sejam buracos cheios de vazios.



A e Feliz dia dos pais, mas sinto que a o peso da minha dedicação se torna cada vez mais dispensável, cada vez mais distante do que eu tentei fazer a minha vida inteira.

 Eu pensava, a tristeza é batata pra toda essa felicidade que eu sinto, e ainda penso. Mas as pessoas não parecem acreditar muito em meu lema e se prendem as suas tristezas, por mais que eu tente puxá-los aqui pra cima comigo.



Quando iremos, se iremos? Hm, acho que não custa nada deitar na cama e pensar em tudo aquilo que ainda pode ser. E ai volto ao mesmo sonho, naquela casa grande, com apenas dois indivíduos dividindo o mesmo sorriso.


     Mas talvez ainda seja muito cedo para todos os planos e sonhos.




Ou talvez muito tarde?







A esperança acaba rápido.








Mas existem fontes inesgotáveis mundo a fora.


Mais um passo pra frente? Ou pra trás?